Práticas que integram a saúde mental à saúde pública: o apoio matricial e a interconsulta
Este artigo é um desdobramento da Tese de Doutorado defendida na Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Tem como objetivo abordar a histórica dissociação entre a saúde mental e a saúde pública mais ampla bem como as práticas que propõem sua integração, examinando o contexto científico que produz esta dissociação bem como os documentos nacionais e internacionais na saúde que referem à necessidade de integração. Foram analisados a partir de Rose os documentos e entrevistas com profissionais da saúde sobre as práticas de Apoio Matricial e Interconsulta formuladas pelo Ministério da Saúde e pela Secretaria Municipal de Saúde de Porto Alegre (RS), que pretendem relacionar a saúde mental com a Atenção Primária à Saúde. Estes documentos e práticas da saúde propõem aos profissionais novas subjetivações. Enfatizam a interdisciplinaridade e a não hierarquização de serviços e saberes, e estão em consonância com a forma de organização social contemporânea, que propõe que se assumam decisões horizontais e democráticas, em vez de impostas por uma autoridade vertical típica dos modelos patriarcal e biomédico.
Main Author: | |
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Format: | Digital revista |
Language: | Portuguese |
Published: |
ABRASCO - Associação Brasileira de Saúde Coletiva
2012
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Online Access: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-81232012000900018 |
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