Graduação em Saúde Coletiva: limites e possibilidades como estratégia de formação profissional
O presente artigo problematiza a Saúde Coletiva como âmbito de profissionalização, sistematizando alguns fundamentos teóricos, sociais e ético-políticos de uma formação em nível de graduação. Para tanto, recupera a trajetória em que se vem dando a formulação desses cursos e, mais recentemente, sua emergência nas instituições de ensino superior brasileiras. No Brasil, tais projetos resultam do acúmulo no ensino da Saúde Coletiva em diferentes cursos de graduação na área da saúde, acrescido da tradição na pós- graduação lato e stricto sensu, tendo dentre os seus desdobramentos o reconhecimento da pertinência de fomentar novas estratégias de formação. Mais recentemente, políticas voltadas à inclusão social e à expansão do ensino superior vêm impulsionando o movimento, ao que se soma a constatação de que o Sistema Único de Saúde demanda novos atores, com capacidade de dar respostas diferenciadas e complementares àquelas possibilitadas pelas graduações tradicionais. No momento em que diversas instituições se encontram em fase de oferta dessa formação à sociedade, este artigo apresenta um conjunto de elementos derivados da reflexão nos planos epistemológico, sociológico e político-sanitário, visando a contribuir para um diálogo acerca da emergência desse projeto no contexto brasileiro.
Main Authors: | , |
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Format: | Digital revista |
Language: | Portuguese |
Published: |
ABRASCO - Associação Brasileira de Saúde Coletiva
2010
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Online Access: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-81232010000400017 |
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