A crise da subjetividade e o despontar das psicologias fenomenológicas

Pretende-se aqui discutir como os fundamentos da metafísica da subjetividade (tais como a concepção do eu nuclear e a dicotomização entre interioridade e totalidade) foram hegemônicos na constituição de boa parte das teorias e práticas psicológicas. Apontando para as contradições e para o consequente esvaziamento que a premissa da subjetividade e a dicotomização da totalidade impuseram à Psicologia, lançaremos as bases de uma psicologia fenomenológico-existencial voltada para o social que, embasando-se na Fenomenologia e na Filosofia da Existência, possa romper com a posição substancialista e dicotômica assumida pelos diferentes modelos em Psicologia. Para tanto, tomar-se-á a proposta fenomenológica inaugurada por Husserl e levada adiante por Heidegger, para pensar o eu como um fluxo de vivências intencionais fundadas na imanência de uma consciência já sempre projetada para além de si ou como um campo existencial de sentido e significados compartilhados assentado na temporalidade do ser-aí.

Saved in:
Bibliographic Details
Main Author: Feijoo,Ana Maria Lopez Calvo de
Format: Digital revista
Language:Portuguese
Published: Universidade Estadual de Maringá 2011
Online Access:http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-73722011000300008
Tags: Add Tag
No Tags, Be the first to tag this record!