Efeitos de fontes de cálcio no desenvolvimento de gramíneas solteiras e consorciadas
No cenário da pecuária brasileira, as pastagens são cultivadas em solos de baixa fertilidade, com teores muito baixos de cálcio, magnésio e enxofre. A calagem e a gessagem são os meios mais comuns para aumentar o nível de cálcio nesses solos. Diante disso, objetivou-se avaliar o efeito de fontes de cálcio no desenvolvimento de gramíneas solteiras e consorciadas. O experimento foi conduzido em casa de vegetação da Embrapa Arroz e Feijão, em um Latossolo Vermelho de textura argilosa. O delineamento experimental utilizado foi blocos ao acaso com esquema fatorial 3 x 2 x 2, sendo três tratamentos referentes ao cálcio (testemunha, calcário e gesso), duas gramíneas (Brachiaria brizantha cv. Marandu e Brachiaria humidicola) e duas gramíneas consorciadas com leguminosa (Brachiaria brizantha cv. Marandu + Calopogônio e Brachiaria humidicola + Calopogônio), com 4 repetições. Aos 60 dias após a germinação foi realizado o corte das forrageiras a uma altura de 5 cm distante do solo, para avaliação da produção de massa seca, comprimento da raiz e concentração de cálcio e enxofre no tecido foliar. As melhores alturas de plantas e desenvolvimento do sistema radicular foram verificadas na Brachiaria brizantha cv. Marandu solteira e consorciada com Calopogônio. A aplicação de cálcio na fonte de gesso resultou em maior produção de massa seca na Brachiaria brizantha cv. Marandu, solteira e consorciada. A calagem promoveu maiores concentrações de cálcio e a gessagem maiores concentrações de enxofre no tecido foliar em todos os sistemas, sendo maiores nos consorciados.
Main Authors: | , , , , , |
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Format: | Digital revista |
Language: | Portuguese |
Published: |
Editora da UFLA
2009
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Online Access: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-70542009000200036 |
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