Práticas psicológicas: enfrentamentos entre saúde pública e saúde coletiva
Este artigo tem como objetivo problematizar as formas pelas quais a Psicologia se articula ao campo da saúde coletiva. O texto utiliza-se de uma estratégia genealógica, considerando as ferramentas foucaultianas de biopoder, verdade e subjetividade. O estudo reflete sobre as modificações das práticas psicológicas produzidas quando o fato psicológico deixa de ser um domínio do organismo para tornar-se um efeito da história de vida dos sujeitos. Essa transformação diz respeito à aproximação das práticas psicológicas do campo das políticas públicas de saúde. Entende-se que essa aproximação se conforma como um campo de lutas em que operam tanto uma lógica individualizante, quando as práticas psicológicas adéquam as políticas públicas a uma racionalidade tecnicista, tutelar e privatista, quanto uma lógica de militância na saúde, produzida pela adequação das práticas psicológicas ao direito e à cidadania.
Main Authors: | , |
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Format: | Digital revista |
Language: | Portuguese |
Published: |
Programa de Pós-graduação em Psicologia e do Programa de Pós-graduação em Psicobiologia, Universidade Federal do Rio Grande do Norte
2010
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Online Access: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-294X2010000300006 |
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