Os limites do funcionamento interpretante do aparato psíquico

De início, o artigo identifica uma função interpretante na conceituação do aparato psíquico realizada por Freud. Esta função encontra-se melhor explicada no desenvolvimento da "Interpretação dos Sonhos", os quais operam, por sua vez, a mesma função interpretante. Em seguida, argumenta que, desde 1900, Freud conceitua um limite e uma exceção no funcionamento da interpretação nos sonhos, localizando-os, no entanto, em duas tópicas diferentes. A visão de Lacan vem introduzir uma nova inteligibilidade à interpretação ao ressituar os seus limites no lugar mesmo do funcionamento do aparato. Esse instante de impossibilidade, presente em toda interpretação, é examinado tendo em vista a sua conseqüência clínica de apontar para a necessidade do ato analítico, como a intervenção que faz advir o sujeito da análise.

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Bibliographic Details
Main Authors: Lo Bianco,Anna Carolina, Martinelli,Verônica
Format: Digital revista
Language:Portuguese
Published: Programa de Pós-graduação em Psicologia e do Programa de Pós-graduação em Psicobiologia, Universidade Federal do Rio Grande do Norte 2001
Online Access:http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-294X2001000100003
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