Vivências de prazer-sofrimento no trabalho do professor universitário: estudo de caso em uma instituição pública
Este artigo analisa as percepções dos professores do curso de pedagogia de uma instituição de ensino superior pública em relação ao prazer-sofrimento no trabalho docente, amparado na teoria da Psicodinâmica do Trabalho. A pesquisa foi realizada na Faculdade de Educação de uma Universidade Pública de Belo Horizonte. Trata-se de um estudo conduzido por meio de técnicas de coleta e análise de dados de natureza quantitativa e qualitativa, utilizando a Escala de Indicadores de Prazer-sofrimento no trabalho (EIPST), aplicada a 52 professores, e a entrevista semiestruturada, realizada com 9 professores. Os dados quantitativos foram tratados pelo sistema SPSS (Statistical Package for Social Science) e as entrevistas foram submetidas à análise de conteúdo. Os resultados indicaram que as vivências de prazer são predominantes e estão relacionadas ao orgulho e à identificação com o trabalho. As vivências de sofrimento ocorrem de forma moderada e estão relacionadas ao esgotamento, à sobrecarga de trabalho e ao estresse, além de sentimentos de indignação e desvalorização. Como forma compensatória do sofrimento, as vivências de prazer são maximizadas e têm origem na prática docente, no contato com os colegas de trabalho e os alunos, na produção de conhecimento e no reconhecimento advindo dos pares e da comunidade.
Main Authors: | , , |
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Format: | Digital revista |
Language: | Portuguese |
Published: |
Escola de Administração da UFRGS
2013
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Online Access: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-23112013000200010 |
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