O comunismo mágico-científico de Alves Redol
Observando a importância da etnografia para o neo-realismo, este artigo toma como estudo de caso o escritor Alves Redol, figura emblemática daquele movimento literário. Começando por analisar a formação de uma sensibilidade etnográfica em Alves Redol, procuramos averiguar o significado comunista dessa sensibilidade e a sua expressão nas representações redolianas do povo e da nação. Em seguida confrontamos essas representações com a aspiração romântica de Redol a um comunismo primitivo, mas também com o seu desejo de obreirização da vida rural, mostrando por fim como Alves Redol procurou superar a dicotomia campo/cidade, afastando-se da imaginação mais urbanista de uns e da imaginação mais ruralista de outros, num processo que teve expressão máxima no Mitchurin de A Vida Mágica da Sementinha.
Main Author: | |
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Format: | Digital revista |
Language: | Portuguese |
Published: |
Centro em Rede de Investigação em Antropologia - CRIA
2007
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Online Access: | http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0873-65612007000100006 |
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