Novos biológicos para o tratamento da asma
A maioria dos asmáticos apresenta doença controlada sob corticoterapia inalada, associada ou não a broncodilatadores. No entanto, cerca de 5 % dos asmáticos apresenta asma grave refratária à terapêutica convencional com grande impacto na qualidade de vida. Este subgrupo de doentes é responsável por grande parte dos internamentos, idas ao serviço de urgência, recurso a consultas não programadas e mortes por asma. Nos últimos anos, foram desenvolvidos vários anticorpos monoclonais para o tratamento da asma refratária. Anticorpos monoclonais anti-IL5 têm mostrado eficácia na asma eosinofílica e biológicos promissores estão a ser desenvolvidos tendo como alvo as citocinas IL-4, IL-13 e TSLP. Esta terapêutica dirigida depende do conhecimento da fisiopatologia dos subtipos de doença. A caracterização dos endótipos da asma e seus biomarcadores é fundamental para determinar, de uma forma personalizada, os doentes que podem beneficiar destas terapias específicas
Main Authors: | , , |
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Format: | Digital revista |
Language: | Portuguese |
Published: |
Sociedade Portuguesa de Alergologia e Imunologia Clínica
2017
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Online Access: | http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0871-97212017000200002 |
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