Concepções pessoais de inteligência e auto-estima: Que diferenças entre estudantes portugueses e italianos?
Neste artigo apresentam-se alguns dos resultados de um estudo intercultural sobre as concepções pessoais de inteligência e a auto-estima global, comparando alunos de dois níveis de ensino (secundário e superior) de Portugal e de Itália. A amostra total compreende 1540 alunos, 811 italianos e 729 portugueses, de ambos os sexos e de diferentes níveis sócio-económicos, frequentando os 10.º e o 12.º anos do ensino secundário e o 1.º ano de vários cursos universitários em ambos os países. Os instrumentos utilizados foram a Escala de Concepções Pessoais de Inteligência (Faria, 2003), com 26 itens, e a Escala de Auto-Estima Global (Rosenberg, 1965), com 10 itens, traduzidas e adaptadas para as versões portuguesa e italiana. Os principais resultados salientam a existência de interacções significativas entre o nível de ensino frequentado e o contexto cultural, em ambos os construtos, evidenciando ainda que os alunos italianos do ensino secundário têm concepções menos estáticas de inteligência, enquanto que os alunos universitários portugueses apresentam a maior auto-estima global de todos os grupos. Outras interacções significativas observadas para a auto-estima global identificam os alunos portugueses de classe alta e os do sexo masculino e de classes média e alta como sendo os que apresentam maior auto-estima global.
Main Authors: | , , |
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Format: | Digital revista |
Language: | Portuguese |
Published: |
ISPA-Instituto Universitário
2004
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Online Access: | http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0870-82312004000400009 |
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