Classificação das Cortiças para a Produção de Rolha, Recorrendo a um Critério Objectivo. Parte III - As Rolhas
O presente artigo dá notícia da continuação da linha de investigação, sobre a classificação de qualidade da cortiça e segue-se aos já publicados sobre "Classificação das cortiças para a produção de rolha, recorrendo a um critério objectivo. Parte I - As rabanadas e Parte II - Os Provetes (Os Quadros)", pretendendo ser uma contribuição para um melhor conhecimento sobre a qualificação quantitativa da cortiça, consolidando a criação de um critério objectivo de classificação que seja reprodutível, independente do avaliador e tão expedito quanto possível. Os parâmetros de avaliação utilizados, a massa volúmica, a força de ruptura e o ângulo correspondente, foram obtidos das rolhas preparadas para o efeito. Comparou-se a classificação qualitativa segundo o critério de pontuação de CARVALHO (1993), aplicado à cortiça retirada de 9 árvores, com o critério objectivo, resultante dos dados das características físicas, obtidas nas cortiças das mesmas árvores. Os resultados deste trabalho evidenciam que: · A classificação objectiva com base em parâmetros físicos e mecânicos, assegura a reprodutibilidade dos resultados, o que não ocorre com o critério de pontuação. · Os dados sobre as rolhas permitiram constatar a relação entre a massa volúmica e o ângulo de torção, i.e., actuam de forma inversa, sendo a força independente desta relação. · As rolhas más têm valores elevados de massa volúmica e valores baixos de ângulo de torção e nas boas verifica-se o contrário. · A anisotropia da cortiça, é mais notória quando avançamos para as amostras mais pequenas, que no nosso caso, culmina nas rolhas.
Main Authors: | , , |
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Format: | Digital revista |
Language: | Portuguese |
Published: |
Unidade de Silvicultura e Produtos Florestais
2006
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Online Access: | http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0870-63522006000100003 |
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