Atividade sexual na espondilite anquilosante
OBJETIVO: Analisar a atividade sexual em pacientes com espondilite anquilosante, correlacionando com índices funcionais e de atividade da doença. PACIENTES E MÉTODOS: Foram analisados quanto a dor, fadiga, questionários de atividade de doença (Bath Ankylosing Spondylitis Disease Activity Index - BASDAI), funcionalidade (Bath Ankylosing Spondylitis Functional Index - BASFI) e atividade sexual (utilizando imagens de sete posições sexuais) 32 pacientes com diagnóstico de espondilite anquilosante e 32 controles saudáveis. Após a entrevista, os pacientes foram divididos em dois grupos: grupo A (com atividade sexual) e grupo B (sem atividade sexual). RESULTADOS: O grupo B apresentou associação estatística com maior duração da doença (P = 0,01), pior funcionalidade (P = 0,0007) e maior atividade de doença (P = 0,03). Não houve correlação entre idade e capacidade funcional. O homem deitado de costas e a mulher sobre ele foi a posição mais frequente, agradável e menos dolorosa. A figura com a mulher de costas e o homem deitado sobre ela foi a posição menos escolhida. Indivíduos-controle relataram maior frequência e duração mais longa das relações sexuais, menos fadiga e dor, embora a frequência de orgasmos tenha sido semelhante nos dois grupos. CONCLUSÃO: A natureza crônica da espondilite anquilosante, com pior capacidade funcional e maior atividade da doença, interferiu no comportamento sexual dos pacientes. Quando o sexo se tornou possível, orgasmo e satisfação sexual não diferiram dos controles saudáveis.
Main Authors: | , , , , |
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Format: | Digital revista |
Language: | Portuguese |
Published: |
Sociedade Brasileira de Reumatologia
2012
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Online Access: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0482-50042012000600007 |
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