A dimensão espacial nos estudos sobre saúde: uma trajetória histórica

Este artigo recupera as concepções de espaço incorporadas pela saúde pública entre final do século XVIII e meados do XX. É proposta uma padronização, com base na produção intelectual da área, iniciando-se com a apresentação da obra de Finke (1792), passando-se então à análise do século XIX, quando geografia e medicina se transformaram em disciplinas científicas. A concepção de espaço como ambiente físico, abstraído da ação humana - consolida-se no interior da geografia, enquanto na medicina prevalece o paradigma biológico-individual. Discute-se a importância da incorporação das noções geográficas de determinismo, gênero de vida e ecologia humana pela saúde pública e apresentam-se as contribuições de Max Sorré e Pavlovsky. Recupera-se a criação, em 1952, da Comissão de Geografia Médica de Saúde e Doença da União Geográfica Internacional e analisa-se o surgimento e a consolidação da New Geography.

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Bibliographic Details
Main Authors: Bousquat,Aylene, Cohn,Amélia
Format: Digital revista
Language:Portuguese
Published: Casa de Oswaldo Cruz, Fundação Oswaldo Cruz 2004
Online Access:http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-59702004000300002
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