A cidade e a morte: a febre amarela e seu impacto sobre os costumes fúnebres no Rio de Janeiro (1849-50)

O objetivo deste artigo é analisar o impacto da epidemia de febre amarela ocorrida no verão de 1849-50, na cidade do Rio de Janeiro, sobre os costumes fúnebres. Procura-se estudar em que sentido o alto índice de mortalidade, causado pelo surto, tornou-se o elemento catalisador de transformações nas atitudes da população em relação à morte e aos mortos. A hipótese central é a de que a epidemia teria representado o argumento final de que os médicos precisavam para convencer o governo imperial e a população da necessidade da implementação de seu projeto medicalizador da morte, cujo objetivo era normatizar os costumes fúnebres.

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Bibliographic Details
Main Author: Rodrigues,Cláudia
Format: Digital revista
Language:Portuguese
Published: Casa de Oswaldo Cruz, Fundação Oswaldo Cruz 1999
Online Access:http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-59701999000200003
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