Análise comparativa do risco de quedas entre pacientes com e sem diabetes mellitus tipo 2
OBJETIVO: Comparar a frequência e o risco de quedas baseado em teste de mobilidade funcional entre diabéticos e não diabéticos. MÉTODOS: Estudo transversal envolvendo pacientes com e sem diabetes mellitus tipo 2 (DM2) selecionados por amostra de conveniência. Foram incluídos homens e mulheres entre 50 e 65 anos, sendo divididos em: grupo 1 (G1) - com diagnóstico de DM2 < 10 anos, glicemia de jejum > 200 mg/dL no momento da inclusão e prévia; e grupo 2 (G2) - sem diabetes, de mesma faixa etária, e glicemia de jejum < 100 mg/dL. Ambos responderam a questionário estruturado sobre sua saúde, risco de quedas e se submeteram a exame físico e ao Timed Up & Go (TUG), teste de avaliação de mobilidade. Os resultados foram analisados pelo programa Statistical Package for the Social Sciences (SPSS), sendo que o TUG foi categorizado em faixas de risco para quedas. Consideramos risco positivo para todos os que se enquadraram em médio e alto risco. RESULTADOS: Foram avaliados 50 pacientes com DM2 e 68 sem a doença. Não houve diferença estatística entre o número de quedas para os grupos, entretanto os não diabéticos obtiveram melhor desempenho no teste TUG (p = 0,003) quando observadas as categorias de risco descritas. A redução da acuidade visual e a dificuldade para levantar foram mais referidas no G1 (p < 0,05). CONCLUSÃO: Parece haver uma associação entre estado hiperglicêmico e piora da mobilidade, com risco aumentado de quedas, mesmo em pacientes mais jovens e com menor tempo de doença.
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Published: |
Associação Médica Brasileira
2012
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oai:scielo:S0104-423020120002000212012-05-04Análise comparativa do risco de quedas entre pacientes com e sem diabetes mellitus tipo 2Oliveira,Patricia Pereira deFachin,Silvia MariaTozatti,JoanaFerreira,Mari CassolMarinheiro,Lizanka Paola Figueiredo Diabetes mellitus idoso limitação da mobilidade equilíbrio postural OBJETIVO: Comparar a frequência e o risco de quedas baseado em teste de mobilidade funcional entre diabéticos e não diabéticos. MÉTODOS: Estudo transversal envolvendo pacientes com e sem diabetes mellitus tipo 2 (DM2) selecionados por amostra de conveniência. Foram incluídos homens e mulheres entre 50 e 65 anos, sendo divididos em: grupo 1 (G1) - com diagnóstico de DM2 < 10 anos, glicemia de jejum > 200 mg/dL no momento da inclusão e prévia; e grupo 2 (G2) - sem diabetes, de mesma faixa etária, e glicemia de jejum < 100 mg/dL. Ambos responderam a questionário estruturado sobre sua saúde, risco de quedas e se submeteram a exame físico e ao Timed Up & Go (TUG), teste de avaliação de mobilidade. Os resultados foram analisados pelo programa Statistical Package for the Social Sciences (SPSS), sendo que o TUG foi categorizado em faixas de risco para quedas. Consideramos risco positivo para todos os que se enquadraram em médio e alto risco. RESULTADOS: Foram avaliados 50 pacientes com DM2 e 68 sem a doença. Não houve diferença estatística entre o número de quedas para os grupos, entretanto os não diabéticos obtiveram melhor desempenho no teste TUG (p = 0,003) quando observadas as categorias de risco descritas. A redução da acuidade visual e a dificuldade para levantar foram mais referidas no G1 (p < 0,05). CONCLUSÃO: Parece haver uma associação entre estado hiperglicêmico e piora da mobilidade, com risco aumentado de quedas, mesmo em pacientes mais jovens e com menor tempo de doença.info:eu-repo/semantics/openAccessAssociação Médica BrasileiraRevista da Associação Médica Brasileira v.58 n.2 20122012-04-01info:eu-repo/semantics/articletext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-42302012000200021pt10.1590/S0104-42302012000200021 |
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