Estudo da atitude e do conhecimento dos médicos não oncologistas em relação às medidas de prevenção e rastreamento do câncer
OBJETIVO: Avaliar o nível de informação e as atitudes preventivas em uso corrente pelos médicos ligados à FMABC. MÉTODOS: Foram entregues questionários para 120 médicos não oncologistas que lidam diretamente com pacientes adultos. RESULTADOS: A taxa de resposta foi de 58,3%. A idade média dos médicos foi de 33,9 anos, sendo 57,1% mulheres e 10% tabagistas. As práticas preventivas para os cânceres mais comuns (mama, colo de útero, próstata, colorretal e pele não-melanoma) foram analisadas e comparadas com as recomendadas pelos consensos adotados (INCA, Sociedade Americana de Cancerologia e Força-Tarefa Canadense). Observou-se que a maioria das práticas (45,72% a 100%) não se adequou a nenhum deles. Sobre possíveis barreiras para o adequado exercício da prevenção do câncer, 82,86% considerou falta de agentes educadores em saúde para a população, 77,14% poucos conhecimento ou treinamento e 70,15% falta de verba para custear exames. Houve uma tendência ao excesso de pedidos de exames de rastreamento. CONCLUSÕES: As práticas preventivas utilizadas pelos médicos entrevistados são heterogêneas e, em sua maioria, não preconizadas pelos consensos de condutas preventivas consultados, o que pode ser relacionado tanto à sua falta de conhecimento em relação a estes consensos como às divergências entre eles. Dessa forma, faz-se necessário um esforço educativo enfatizando a importância da prevenção do câncer no aprendizado e na prática médica.
Main Authors: | , , , , , , , |
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Format: | Digital revista |
Language: | Portuguese |
Published: |
Associação Médica Brasileira
2004
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Online Access: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-42302004000300030 |
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