Masculinidades e cuidados de saúde nos processos de envelhecimento e saúde-doença entre homens trabalhadores de Campinas/SP, Brasil

Resumo Este artigo discute gênero, saúde, doença e masculinidade, ancorados nos marcadores sociais de identidade que endossam a diversidade das masculinidades, referentes aos comportamentos sociais e cuidados de saúde. Trata-se de estudo qualitativo realizado com 15 homens procedentes da classe trabalhadora de baixa renda residente em Campinas, estado de São Paulo, que enfoca as representações sociais de saúde e doença e os conceitos de envelhecimento e de cuidado de saúde. Força e disposição para trabalhar associam-se à saúde e à masculinidade dominante, opostas à doença e à indisposição para trabalhar. O envelhecimento abarca os efeitos do tempo sobre os desgastes e as fragilidades corporais e, também, sobre as posturas diante da vida e do envelhecimento. Assim, a velhice não deriva somente da idade cronológica, mas da percepção da identidade social. Os cuidados de saúde incluem o envelhecimento bem-sucedido, endossado por uma parcela dos homens que tende a não preservar a masculinidade dominante, associado a mais desvelo com a saúde.

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Bibliographic Details
Main Authors: Separavich,Marco Antonio, Canesqui,Ana Maria
Format: Digital revista
Language:Portuguese
Published: Faculdade de Saúde Pública, Universidade de São Paulo. Associação Paulista de Saúde Pública. 2020
Online Access:http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-12902020000200302
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