Produção de sentidos acerca da família que convive com o doente mental
A assistência às famílias é, hoje, um grande desafio da prática em Saúde Mental, exigindo dos profissionais estudos e aproximação desses atores sociais. Este estudo, norteado por abordagem construcionista social e qualitativa, objetivou conhecer os sentidos dados por profissionais do Programa de Saúde da Família (PSF) acerca da família que convive com o doente mental. Obtiveram-se os dados por meio de grupo focal, com membros de duas equipes do PSF, em Ilhéus/Bahia. Como resultados, descrevem-se a família e suas inscrições conceituais, assim como os sentidos de: cuidadora; motivadora e sofredora de preconceitos; impotente e carente de recursos; produtora de maus-tratos e desequilibrada. Desses sentidos produzidos, constatou-se que uns servem para reforçar a exclusão do doente mental e de sua família, na comunidade, e outros rompem com esse discurso, podendo favorecer a aproximação entre esses atores e os profissionais, a favor de uma nova prática que melhore as condições de suas vidas.
Main Authors: | , |
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Format: | Digital revista |
Language: | Portuguese |
Published: |
Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto / Universidade de São Paulo
2005
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Online Access: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-11692005000200007 |
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