Inclusão e exclusão social do doente mental no trabalho: representações sociais

A segregação e exclusão foram secularmente o caminho mais percorrido por quem padecia de transtorno mental no modelo de tratamento de cunho asilar, trazendo danos na vida de quem se encontrava com tais enfermidades. Na atualidade, as antigas concepções começam a ser ressignificadas pelo movimento de reforma psiquiátrica, que revê o antigo paradigma da segregação e apresenta novas proposições calcadas na habilitação psicossocial dos sujeitos adoecidos mentais. Neste contexto, o objetivo da pesquisa consistiu em apreender as representações sociais acerca do trabalho no adoecer mental. O estudo tem por fundamento a Teoria das Representações Sociais e como campo empírico dois centros de atenção psicossocial (CAPS) de Fortaleza Ceará. Os sujeitos informantes foram sete usuários e oito profissionais dos referidos CAPS. Como considerações do estudo, tem-se que as relações entre o mundo do trabalho e o adoecer mental continuam silenciadas, ocorrendo sob a visão do preconceito e da lógica da incapacidade historicamente construída.

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Bibliographic Details
Main Authors: Jorge,Maria Salete Bessa, Bezerra,Maria Luciene Moreira Rolim
Format: Digital revista
Language:Portuguese
Published: Universidade Federal de Santa Catarina, Programa de Pós Graduação em Enfermagem 2004
Online Access:http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-07072004000400007
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