Chica Bananinha, a sapatão barbuda de lá da Paraíba: Quando Sapatão é “Revolução”
Resumo: Neste artigo, nos apropriamos do cordel “Chica Bananinha, a sapatão barbuda de lá da Paraíba” (1984), para compreendermos o quanto o nomear pode significar às lesbianidades. Quanto ao embasamento teórico, dentre outros aqui utilizados, contamos com os apontamentos de Swain (2004), Foucault (1988), Platão (2001), para problematizarmos respectivamente os conceitos de Lesbianidade e a representação do ato de nomear as lésbicas. É possível perceber, por meio do cordel, o quanto o nomear, identificar e categorizar, mesmo mediante os estereótipos, possibilitam visibilidade em torno das lesbianidades e constatação da existência das lésbicas frente ao silenciamento histórico e ao apagamento dos registros que atestavam suas existências. O cordel, além de representar essa existência, possibilita problematizar práticas que eram negadas, suprimidas na década de 1980.
Main Author: | |
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Format: | Digital revista |
Language: | Portuguese |
Published: |
Centro de Filosofia e Ciências Humanas e Centro de Comunicação e Expressão da Universidade Federal de Santa Catarina
2021
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Online Access: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-026X2021000100205 |
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