Percepção do discente de Medicina sobre a atenção à saúde do imigrante
Resumo A migração forçada é um reconhecido determinante social, pois as condições que envolvem o processo migratório tendem a gerar vulnerabilidades e impactos na saúde pública nos países de origem e de destino. O objetivo deste estudo foi a caracterização sociocultural e a percepção do estudante de Medicina perante imigração, saúde e doença. Realizou-se estudo transversal com estudantes de Medicina em uma instituição de ensino superior do Estado de Sergipe, Brasil, cuja amostra foi composta por 144 alunos regularmente matriculados na instituição. As variáveis foram descritas por meio de frequência absoluta e relativa percentual. As associações entre variáveis categóricas foram testadas por meio de teste Qui-Quadrado de Pearson. As correlações ordinais foram testadas pela correlação gamma. Houve significância em relação à percepção do conhecimento da legislação que garante acesso dos imigrantes aos serviços de saúde (p-valor <0,05). O perfil sociocultural discente aponta a necessidade de encorajar, no contexto acadêmico, práticas culturais integrativas e habilidades de comunicação, um contributo à formação cidadã e profissional. A Competência Cultural em Saúde se coloca como uma ferramenta que fortalece a tecnologia leve em saúde, a partir do intercâmbio entre profissionais e imigrantes no processo do cuidado em saúde.
Main Authors: | , |
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Format: | Digital revista |
Language: | Portuguese |
Published: |
PHYSIS - Revista de Saúde Coletiva
2021
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Online Access: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-73312021000300606 |
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