Crack! A redução de danos parou, ou foi a pulsão de morte?

Resumo O que a psicanálise tem a dizer sobre tantas questões que envolvem as drogas, que de longe ultrapassam a questão de seu uso? Questões, diríamos, históricas, clínicas e políticas. O objetivo desse texto é discutir vicissitudes que as perpassam. Não apenas nos acercarmos do “problema drogas”, mas pensar como a presença da psicanálise pode fazer frente a determinados discursos que se presentificam nesse campo de atuação e que estão longe de pôr o sujeito em questão. Trabalhar com a psicanálise é levar em conta a pulsão de morte. É lançar mão de um saber que nos permite uma orientação de tratamento que leve em conta o que há de mortífero no uso de drogas nas toxicomanias, pondo em relevo a posição de gozo do sujeito. É, além disso, pôr em questão o que há de mortífero em determinados direcionamentos políticos que transformam o sujeito em objeto.

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Bibliographic Details
Main Authors: Bastos,Adriana Dias de Assumpção, Alberti,Sonia
Format: Digital revista
Language:Portuguese
Published: Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo 2018
Online Access:http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-65642018000200212
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