Para uma semiologia psicanalítica da paixão na antiguidade grega e seus sentidos adictivo e tóxico

Trata-se de pesquisa de revisão de literatura. Seu objetivo foi realizar a semiologia psicanalítica da paixão na Antiguidade grega. Discutiu-se a hipótese central que compara “paixão” com “adicção” e “tóxico”. Analisou-se: 1o - Os sentidos e a origem etimológica da paixão em Aristóteles. Destacou-se aqui, em sentido amplo, “paixão como fato de sofrer passivamente uma ação” e, em sentido restrito, como “fato de sofrer passivamente uma ação dolorosa ou prejudicial”; 2o - Os sentidos da paixão em Platão. Evidenciaram-se aqui, em sentido geral, “paixão-sensível como fato de se sofrer passivamente uma ação” e, em sentido particular, “paixão como cegueira da realidade”, “como ilusão sensorial” e “como submissão a uma ação do mundo exterior sobre o corpo”; 3o - O sentido paradoxal das paixões em Platão persistiria a partir da Renascença, especialmente em Descartes e em Freud?; e 4o - Seria o “phármakon” platônico a origem semiológica dos sentidos “tóxico” e paradoxal das paixões em geral?

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Bibliographic Details
Main Author: Bento,Victor Eduardo Silva
Format: Digital revista
Language:Portuguese
Published: Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo 2008
Online Access:http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-65642008000200003
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