A arte de esquecer

NOS ÚLTIMOS vinte anos vimos presenciando um notável avanço no que diz respeito ao conhecimento acerca dos mecanismos moleculares envolvidos na aquisição, consolidação e expressão de memórias. Porém, e apesar de que resulte óbvio que a nossa capacidade de formar novas memórias está intimamente ligada a sua perda, muito pouco se sabe a respeito do esquecimento. Quais as causas do esquecimento? Como esquecemos? Existe um processo ativo de esquecimento ou esse fenômeno é simplesmente decorrente da interferência de outras memórias ou da passagem do tempo? Neste artigo, comentamos brevemente este e outros temas relacionados com a persistência da memória, em particular, analisamos a influência que a utilização do traço mnemônico tem na sua perdurabilidade.

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Bibliographic Details
Main Authors: Izquierdo,Iván, Bevilaqua,Lia R. M., Cammarota,Martín
Format: Digital revista
Language:Portuguese
Published: Instituto de Estudos Avançados da Universidade de São Paulo 2006
Online Access:http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-40142006000300024
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