A maioria sempre tem razão: ou não

NESTE ARTIGO são examinados os contextos, os âmbitos, as circunstâncias em que o recurso à regra da maioria é um procedimento adequado, em contraposição a outros em que ele não faz sentido. A associação automática de tal regra ao funcionamento dos regimes democráticos é certamente indevida, uma vez que neles convivem harmoniosamente eleições e indicações. Também parece indevido recurso a tal regra em temas relativos à ciência, em situações que envolvem patente irreversibilidade, em questões de consciência ou de integridade pessoal. A temática é complexa e toda tentativa de fechamento de questão, ainda que sedutora, conduz a aporias do tipo sugerido no título do presente artigo.

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Bibliographic Details
Main Author: Machado,Nilson José
Format: Digital revista
Language:Portuguese
Published: Instituto de Estudos Avançados da Universidade de São Paulo 2005
Online Access:http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-40142005000300020
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