Impacto da cronicidade do transtorno distímico na qualidade de vida

A distimia diferencia-se da depressão por sua cronicidade e menor severidade sintomatológica. A cronicidade acarreta sérios prejuízos na rotina dos pacientes, atividades laborais, relacionamentos sociais e qualidade de vida. O objetivo deste estudo foi explorar o impacto do transtorno distímico na qualidade de vida dos pacientes. Utilizou-se uma entrevista semiestruturada com 24 pacientes distímicos, sendo os dados analisados pelo software Alceste. Neste artigo, discutiu-se a classe sobre o Tratamento da Distimia e Qualidade de Vida. Observou-se um ciclo de tristeza que interfere no dia a dia, acarretando insatisfação e frustração, retroalimentando a baixa autoestima, que induziria à continuidade dos sintomas, passando a fazer parte da experiência cotidiana do indivíduo e aparecendo, por fim, como um modo de ser. A partir desses dados, sugere-se que o transtorno possa ser interpretado por novos parâmetros, baseados na compreensão dessa sucessão de processos, que deveria ser o foco da intervenção com tais pacientes.

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Bibliographic Details
Main Authors: Orsini,Mara Rúbia de Camargo Alves, Ribeiro,Cecília Rodrigues
Format: Digital revista
Language:Portuguese
Published: Programa de Pós-Graduação em Psicologia, Pontifícia Universidade Católica de Campinas 2012
Online Access:http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-166X2012000500007
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