Despachos no museu: sabe-se lá o que vai acontecer...

A vida em suas diferentes fórmulas de criação constitui um dos alvos privilegiados do investimento do capitalismo contemporâneo. Para fabricar e comercializar clones, o capitalismo extrai as matrizes não só da biodiversidade na natureza, mas também do multiculturalismo de modalidades de produção de sentido, de territórios de existência e de subjetividade. Um dos maiores desafios do artista contemporâneo está em se instalar no próprio âmago dessa ambigüidade, associando-se ao investimento capitalista, mas negociando para manter a vida como princípio ético organizador, tolhendo assim seu vetor perverso.

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Bibliographic Details
Main Author: ROLNIK,SUELY
Format: Digital revista
Language:Portuguese
Published: Fundação SEADE 2001
Online Access:http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-88392001000300002
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