Transplante de fígado: indicação e sobrevida

O sucesso dos transplantes de fígado certamente seria comprometido se a avaliação pré-operatória dos pacientes não fosse realizada de forma adequada. Isto se justifica devido ao reconhecimento de que o sucesso da cirurgia depende, em princípio, do diagnóstico da doença de base, da determinação de sua extensão e do grau de repercussão sistêmica. No final das décadas de setenta a noventa os progressos da hepatologia na identificação das hepatites virais e no manejo da ascite e da síndrome hepatorrenal melhoraram sobremaneira a expectativa de vida do doente portador de doença hepática crônica. Mas, sem dúvida o transplante ortotópico do fígado (TOF) foi o espetacular avanço da hepatologia moderna. Atualmente o transplante é um tratamento eficaz das hepatopatias crônicas, e o índice de sobrevivência global aos 3 anos é ao redor de 80%. É, portanto, uma alternativa de tratamento indicada nos casos terminais, onde a mortalidade com tratamentos conservadores pode atingir até 70% ao final de 12 meses. Neste artigo, os autores comentam aspectos do TOF, relacionados à indicação e a sobrevida.

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Bibliographic Details
Main Authors: Castro-e-Silva Jr,Orlando de, Sankarankutty,Ajith Kumar, Oliveira,Gustavo Ribeiro de, Pacheco,Eduardo, Ramalho,Fernando Silva, Sasso,Karina Dal, Tolentino,Eduardo, Mente,Enio David, França,Alex Viana C., Martinelli,Ana L. C.
Format: Digital revista
Language:Portuguese
Published: Sociedade Brasileira para o Desenvolvimento da Pesquisa em Cirurgia 2002
Online Access:http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-86502002000900018
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