Armamento é Direitos Humanos: nossos fins, os meios e seus modos
A definição da capacidade coercitiva da polícia é a condição de possibilidade de sua instrumentalidade política para a defesa dos Direitos Humanos, bem como de sua governança. Após uma apresentação que consolida a teorização sobre o uso de força para a produção de obediências consentidas, apresentam-se três passagens históricas que correspondem aos momentos fundacionais das polícias modernas como ilustrações das alternativas de definição de tal capacidade, exemplificando diferentes formas de se conectar fins e meios, preferências políticas e especificidade de armamentos. As questões que essas exposições suscitam permitem apresentar duas considerações relevantes para o debate brasileiro sobre segurança pública: a tensão entre universalidade e localismo no instrumento policial, e a integralidade de fins e meios em duas instâncias em que o uso de força pode ter lugar - a defesa e a segurança pública.
Main Authors: | , |
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Format: | Digital revista |
Language: | Portuguese |
Published: |
Departamento de Sociologia da Universidade de Brasília
2013
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Online Access: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-69922013000100007 |
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