Linguagem e cognição: a referencialidade como um construto mental
Este artigo se insere no debate entre as visões internalista e externalista a respeito da referência, buscando argumentar empiricamente a favor da visão internalista, traduzida em termos da relação Referir. Por meio da análise dos dados extraídos do português do Brasil, em contraste com dados do português europeu, procura-se demonstrar que existem certos traços formais que, em dadas circunstâncias, denotam entidade. A proposta é que a faculdade de linguagem lida com o conceito de entidade, produzido por efeito de traços formais, e que esse conceito é interpretado como pertencendo a um dado mundo também pelo efeito de traços formais.
Main Author: | |
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Format: | Digital revista |
Language: | Portuguese |
Published: |
Pontifícia Universidade Católica de São Paulo - PUC-SP
2007
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Online Access: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-44502007000300003 |
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