Do mecanicismo ao selecionismo: uma breve contextualização da transição do behaviorismo radical
O behaviorismo radical, como filosofia da ciência do comportamento formulada por B. F. Skinner, tem sido desde sua criação alvo de inúmeras críticas e tentativas de rotulação. Dentre as principais críticas está a noção amplamente divulgada de que o behaviorismo radical e sua ciência, análise experimental do comportamento, adotam uma postura eminentemente mecanicista. Para tentar demonstrar o equívoco deste tipo de afirmação, este ensaio busca uma possível interpretação e contextualização do desenvolvimento do behaviorismo radical, no qual se destaca, principalmente, a necessidade de observar que apesar de Skinner ter iniciado seus estudos de psicologia dentro de uma tradição mecanicista, ele cedo adota uma posição que tem como função criticar e afastar-se deste tipo de pensamento.
Main Authors: | , |
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Format: | Digital revista |
Language: | Portuguese |
Published: |
Instituto de Psicologia, Universidade de Brasília
2008
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Online Access: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-37722008000300015 |
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