Resultados da tenotomia dos músculos adutores do quadril na paralisia cerebral espástica
OBJETIVO: Avaliação radiográfica da evolução dos quadris submetidos à liberação de partes moles. MÉTODOS: Avaliação retrospectiva de 101 pacientes com paralisia cerebral submetidos à liberação de partes moles, no período entre 1991 e 2006. Destes, 44 pacientes com critérios de inclusão, 23 do sexo masculino e 21 do feminino, 34 diparéticos e 10 tetraparéticos. Funcionalmente, 29 não andadores, cinco andadores domiciliares e 10 andadores comunitários. Foram mensurados o índice acetabular (IA) e índice de Reimers (IR) nas radiografias pré e pós-operatória, com tempo mínimo de seguimento de três anos. A idade média na cirurgia foi 6,4 anos. RESULTADOS: Considerou-se bom resultado os quadris com diminuição ou aumento menor que 10% do IR (52% deste estudo). Observou-se melhora evidente do IR, além de apresentar piores resultados nos pacientes maiores de cinco anos de seguimento pós-operatório. CONCLUSÃO: Deve-se realizar a liberação de partes moles, o mais precocemente possível, independentemente da idade, condição deambulatória, tipo clínico, IR, IA e sexo, assim que apresentar abdução menor que 30 graus clinicamente, devido aos benefícios quanto à marcha, prevenção e tratamento da subluxação, higienização e alívio da dor.
Main Authors: | , , , , , |
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Format: | Digital revista |
Language: | Portuguese |
Published: |
Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia
2010
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Online Access: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-36162010000400014 |
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