Globalização, iniqüidade e doença de Chagas
A doença de Chagas (tripanossomíase americana), apresenta múltiplos aspectos sócio-culturais e político-econômicos que envolvem questões de iniqüidade e globalização. São relações presentes tanto nos processos de produção da doença como nas possibilidades de sua prevenção e manejo. Apesar da pobreza da região, envolvendo questões de iniqüidade e globalização, a doença tem sido controlada em várias áreas, o que reforça a auto-estima dos países. Para o futuro, problemas e desafios podem ser esperados, principalmente em termos da assistência médica para os indivíduos já infectados e da sustentação de uma vigilância epidemiológica permanente. Ambos estes pontos dependem de um melhor desempenho dos sistemas nacionais de saúde, principalmente em termos de sua competência e da superação de situações de iniqüidade. Particularmente, tem cabido à comunidade científica e acadêmica latino-americana um papel de grande destaque na implementação e sustentação de políticas de controle da doença, que hoje evoluíram para estratégias de ação compartida entre países, o que pode significar importante avanço no contexto político da região.
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Format: | Digital revista |
Language: | Portuguese |
Published: |
Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca, Fundação Oswaldo Cruz
2007
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Online Access: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-311X2007001300003 |
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