Sex of children and family structure in Brazil: father & grandmother bias?

Resumo O Brasil tem um alto índice de mulheres vivendo sozinhas com seus filhos e de domicílios intergeracionais, nos quais há presença de pais e avós. A estrutura domiciliar pode influenciar o desenvolvimento infantil. Apesar de o Brasil não apresentar evidências de aborto seletivo por sexo, a preferência por gênero ainda pode estar sutilmente presente. Testamos se a corresidência com o pai, a corresidência com a avó e o nascimento de um próximo filho estão associados com o sexo das crianças no Brasil. Usando uma amostra representativa nacionalmente, foram realizadas regressões OLS, considerando o sexo do primeiro e do segundo filho como variáveis exógenas. Mulheres com filhas em menor ordem de nascimento são mais propensas a serem solteiras. Encontraram-se evidências de que as avós maternas são mais propensas a viver com netas do que com netos, o que pode amenizar as perdas econômicas da falta da presença do pai no domicílio. As mulheres com filhas em menor ordem de nascimento são mais propensas a terem filhos adicionais, sugerindo a preferência por filho homem. A literatura anterior tem um enfoque na presença do pai. Aqui inclui-se a avó para aumentar a perspectiva feminina. Estes dados contribuem para a literatura em relação à preferência pelo sexo das crianças, que se concentra na análise da figura masculina (pais); analisamos dados sobre as avós para incluir mulheres.

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Bibliographic Details
Main Author: Reynolds,Sarah Anne
Format: Digital revista
Language:Portuguese
Published: Associação Brasileira de Estudos Populacionais 2018
Online Access:http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-30982018000100158
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