Eficácia antitussígena de duas formulações fitoterápicas

Avaliaram-se os efeitos antitussígenos-expectorantes de duas formulações fitoterápicas utilizando-se três modelos biológicos diferentes. Foram utilizados ratos Wistar no modelo da secreção das vias aéreas, cobaias no modelo de tosse induzido por ácido cítrico e codornas japonesas na determinação da velocidade de transporte mucociliar. Os animais foram distribuídos em grupos e tratados por via oral com as formulações, com doses equivalentes a 10 vezes a terapêutica recomendada, 9ml.kg-1. O grupo-controle negativo de cada espécie foi tratado com solução fisiológica, 10ml.kg-1. O grupo-controle positivo no modelo de tosse induzida pelo ácido cítrico foi tratado com morfina, 1mg.kg-1, por via subcutânea. No modelo em que foram utilizados ratos e codornas, o grupo-controle positivo recebeu erdosteína por via oral, 600mg.kg-1. Os resultados mostraram que as duas formulações fitoterápicas foram eficazes no reflexo da tosse em cobaias, causando 36,4% e 27,3%, respectivamente, de redução. Nos modelos de secreção das vias aéreas e determinação da velocidade de transporte mucociliar, ambas as formulações não apresentaram eficácia significativa.

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Bibliographic Details
Main Authors: Mello,F.B., Mello,J.R.B.
Format: Digital revista
Language:Portuguese
Published: Universidade Federal de Minas Gerais, Escola de Veterinária 2007
Online Access:http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-09352007000300024
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