Doses de nitrogênio na produção de couve-da-Malásia
É recomendável que a introdução de uma cultura em uma região passe por avaliações prévias que demonstrem a produtividade das plantas nas condições edafo-climáticas do local, bem como suas exigências nutricionais. Isto vem sendo feito com Brassica chinensis var. parachinensis, introduzida no Brasil, município de Uberlândia, em 1992. Avaliou-se o efeito de doses de nitrogênio na produtividade e na acumulação de nutrientes na parte aérea das plantas, em experimento em delineamento de blocos casualizados, com cinco tratamentos incluindo quatro doses de N (105; 210; 315 e 420 kg ha-1) e a testemunha sem N, e quatro repetições. O nitrogênio foi aplicado parceladamente, sendo 30% da respectiva dose na semeadura, 35% aos 15 e 35% aos 30 dias após a semeadura. Foram avaliados massa fresca e seca da parte aérea e das raízes, número de folhas, diâmetro do caule e acumulação de N, P, K, Ca, Mg, S, B, Cu, Fe, Mn e Zn pela parte aérea de plantas cultivadas em casa de vegetação, em vasos de 5 dm³ contendo Latossolo Vermelho Distrófico típico. A couve-da-Malásia respondeu significativamente à aplicação de nitrogênio, sendo o maior crescimento, a maior produtividade e absorção de nutrientes registrados na dose de 210 kg ha-1, exceto o N, Mn e Zn que aumentaram linearmente.
Main Authors: | , , |
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Format: | Digital revista |
Language: | Portuguese |
Published: |
Associação Brasileira de Horticultura
2005
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Online Access: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-05362005000100016 |
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