Externalismo social: mente, pensamento e linguagem

Meu objetivo é mostrar que as teses externalistas "os significados não estão na cabeça" e "os pensamentos não estão na cabeça" não implicam, necessariamente, a tese mais radical "a mente não está na cabeça". Trato dessa questão no âmbito do Externalismo Social de Tyler Burge e Lynne Baker, argumentando que a importância que esses pensadores atribuem à linguagem nas questões relativas à mente não significa, como uma leitura apressada poderia sugerir, a redução da mente à linguagem e, muito menos, a eliminação da mente. A minha conclusão é que o externalismo social linguístico não se constitui como uma estratégia eficaz de enfrentamento dos problemas da natureza da mente e de sua relação com o corpo.

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Bibliographic Details
Main Author: Coelho,Jonas Gonçalves
Format: Digital revista
Language:Portuguese
Published: Universidade Estadual Paulista, Departamento de Filosofia 2012
Online Access:http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-31732012000100011
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