Aspectos laboratoriais evolutivos de crianças em tratamento da paracoccidioidomicose

Estudo de 38 crianças com paracoccidioidomicose, até 14 anos de idade, tratados por 24-30 meses, com um derivado sulfamídico ou cetoconazol, desde o início do tratamento ou em seguida ao uso da anfotericina B. Dados laboratoriais à admissão foram analisados e comparados com exames seqüenciais até 30 meses de acompanhamento. Anemia, eosinofilia e bilirrubinas e aminotransferases elevadas normalizaram-se, na maioria, até os três meses de tratamento e, hipoalbuminemia, até os seis meses, sugerindo que esses achados sejam bons parâmetros para o monitoramento da resposta terapêutica inicial. Leucócitos periféricos, velocidade de hemossedimentação, IgG e títulos sorológicos para o Paracoccidioides brasiliensis estavam elevados e normalizaram-se, freqüentemente, após nove a 12 meses de tratamento, o que sugere utilidade desses exames no monitoramento de todo o tratamento e enfatiza a necessidade de curso terapêutico prolongado da paracoccidioidomicose na infância.

Saved in:
Bibliographic Details
Main Authors: Nogueira,Maria Gorete dos Santos, Andrade,Gláucia Manzan Queiroz, Tonelli,Edward, Diniz,Susana Nogueira, Goes,Alfredo Miranda, Cisalpino,Patrícia Silva
Format: Digital revista
Language:Portuguese
Published: Sociedade Brasileira de Medicina Tropical - SBMT 2006
Online Access:http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0037-86822006000500011
Tags: Add Tag
No Tags, Be the first to tag this record!