Freqüência e implicações dos auto-anticorpos em hepatites agudas virais

Existem interações entre viroses hepatotrópicas e o sistema imunológico do hospedeiro que podem influenciar na patogenicidade da agressão hepática. O objetivo deste trabalho foi investigar a freqüência de auto-anticorpos na fase aguda da hepatite viral, sua relação com atividade bioquímica, gravidade da doença e cronicidade. Foram estudados 156 pacientes com hepatite aguda viral de 1992 a 2000. Destes, 32% tiveram infecção por vírus A, 31% por vírus B, 8% por vírus C, 3% tiveram hepatite E e 24% não A-E. Na fase aguda, 20,5% apresentaram FAN e 14,8% antimúsculo liso positivos. Na convalescença, 6,4% persistiram com FAN e 3,9% com antimúsculo liso positivos. Pacientes que persistiam com anticorpos detectáveis não apresentavam níveis de transaminases e bilirrubinas significativamente diferentes daqueles com auto-anticorpos negativos. Concluindo, os anticorpos que aparecem na fase inicial da infecção são transitórios e não têm implicação prognóstica.

Saved in:
Bibliographic Details
Main Authors: Codes,Liana, Jesus,Rogério Santos de, Cunha,Simone, Cruz,Marla, Paraná,Raymundo
Format: Digital revista
Language:Portuguese
Published: Sociedade Brasileira de Medicina Tropical - SBMT 2002
Online Access:http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0037-86822002000500007
Tags: Add Tag
No Tags, Be the first to tag this record!