Ser ou não ser pescadora artesanal? Trabalho feminino, reconhecimento e representação social entre marisqueiras da Bacia de Campos, RJ
Resumo O presente texto descreve e analisa, a partir de uma perspectiva de gênero, as relações de trabalho das mulheres na pesca artesanal de Campos dos Goytacazes, RJ, tendo como foco o processo de participação e representação feminina no Grupo Gestor da Pesca Artesanal. A partir de pesquisa qualitativa e entrevistas narrativas, analisamos a recusa e interdição ao uso da identidade laboral de pescadora por meio do agenciamento das categorias nativas marisqueira(s), fundo(s) de quintal(is) e dona(s) de fundo de quintal. Esses dados descritivos foram cotejados e tensionados à teoria de divisão sexual do trabalho e à categoria analítica de gênero para compreender possíveis desigualdades e formas de (in)visibilização do trabalho feminino na pesca artesanal local. Este artigo é resultado de pesquisa financiada pelo Projeto de Educação Ambiental (PEA) Pescarte, que é uma medida de mitigação exigida pelo Licenciamento Ambiental Federal, conduzido pelo IBAMA.
Main Authors: | , |
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Format: | Digital revista |
Language: | Portuguese |
Published: |
Universidade de São Paulo - USP
2020
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Online Access: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-77012020000100318 |
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