Centralidade municipal e interação estratégica na decisão de gastos públicos em saúde
Resumo Este artigo examina a influência que os municípios catarinenses exercem uns sobre outros nas decisões de gasto com saúde no ano de 2010. Partindo da teoria dos lugares centrais, tem-se como ponto focal a ideia de que há relações verticais entre municípios centrais e periféricos, principalmente em relação aos serviços mais específicos, como os hospitalares. Argumenta-se que esse tipo de interação vertical ocorre simultaneamente com a interação horizontal e que, quando a primeira é desconsiderada, pode mascarar esta última. Foi utilizado um modelo espacial autorregressivo para testar tal hipótese. Os resultados empíricos dão suporte a essa ideia, mostrando que municípios centrais apresentam maiores custos na subfunção hospitalar. Há também evidências de que, quando se considera a centralidade no modelo, o coeficiente de dependência espacial horizontal torna-se mais pronunciado.
Main Authors: | , , , |
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Format: | Digital revista |
Language: | Portuguese |
Published: |
Fundação Getulio Vargas
2016
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Online Access: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-76122016000400563 |
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