Efeito da mucuna e amendoim em rotação com algodoeiro
O efeito da rotação de mucuna (Stizolobium atterrimum Piper & Tracy) e amendoim (Arachis hypogaea L.) e de duas variedades comerciais de algodoeiro, IAC RM3 e IAC 12-2 (Gossypium hirsutum L.) foi estudado nos anos agrícolas de 1967/68 a 1972/73. Foram instalados dois ensaios, um em Presidente Bernardes, com fusariose, em solo podzolizado de Lins e Marília var. Lins naturalmente infectado por Fusarium oxysporumf. vasinfectum e o nematóide causador de galhas Meloidogyne incognita (Kofoid & White) Chitwood, e outro em Presidente Venceslau, sem fusariose, em latossolo vermelho-escuro f. arenosa não infectado. A variedade comercial IAC RM3 é resistente e a IAC 12-2 é suscetível à fusariose. Para a análise estatística dos dados adotou-se o esquema de parcelas subdivididas, com seis repetições, tendo sido consideradas como parcelas as variedades de algodoeiro IAC RM3 e IAC 12-2, plantadas em 1968/69, 1970/71, 1971/72 e 1972/73, e como subparcelas as culturas em rotação, mucuna, amendoim e as variedades de algodoeiro IAC RM3 e IAC 12-2, plantadas nos anos-agrícolas de 1967/68 e 1969/70. Em solos com fusariose, em 1968/69, e em solos sem fusariose, no ano agrícola de 1970/71, destacou-se o efeito da rotação com mucuna, seguida da rotação com amendoim. Depois do plantio consecutivo de algodoeiro durante três anos (1970/71 a 1972/73), cessaram praticamente os efeitos da rotação para os dois casos. Houve aumento do teor de potássio após o primeiro ano de rotação, sendo maior para a mucuna.
Main Authors: | , , |
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Format: | Digital revista |
Language: | Portuguese |
Published: |
Instituto Agronômico de Campinas
1977
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Online Access: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0006-87051977000100001 |
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