Consenso expandido do BCTRIMS para o tratamento da esclerose múltipla: I. As evidências para o uso de imunossupressores, plasmaférese e transplante autólogo de células tronco

O tratamento da esclerose múltipla (EM) com imunossupressores teve início na década de 60. As observações laboratoriais e clínicas de que a doença tinha um caráter inflamatório induziu os clínicos a utilizarem medicamentos citostáticos e imunossupressores. Foram assim incorporados ao arsenal terapêutico da EM as drogas utilizadas em outras doenças inflamatórias sistêmicas como a artrite reumatóide e o lupus eritematoso sistêmico. As drogas imunossupressoras mais utilizadas são a ciclofosfamida, azatioprina e o metotrexate. A ciclosporina e a cladribina foram utilizadas mais recentemente para o controle da EM na forma recorrente-remitente (RR). O mitoxantrone foi aprovado pelo FDA em 2000 para as formas mais agressivas, tanto RR, como secundariamente progressiva (SP) ou primariamente progressiva (PP). Outras formas de tratamento como plasmaférese e transplante autólogo de células tronco (TACT), foram inseridas neste arsenal terapêutico com suas características específicas e para casos especiais.

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Bibliographic Details
Main Authors: Callegaro,Dagoberto, Lana-Peixoto,Marco Aurélio, Moreira,Marcos Aurélio, Marchiori,Paulo Eurípedes, Bacheschi,Luiz Alberto, Arruda,Walter Oleschko, Campos,Gilberto Belisário, Lino,Angelina Maria Martins, Melo,Aílton Souza, Rocha,Fernando Coronetti Gomes da, Ferreira,Maria Lúcia Brito, Ataíde Júnior,Luiz, Maciel,Damacio Ramón Kaimen
Format: Digital revista
Language:Portuguese
Published: Academia Brasileira de Neurologia - ABNEURO 2002
Online Access:http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-282X2002000500035
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