Opiáceo intratecal na dor crônica não neoplásica: alívio e qualidade de vida

O uso de agentes morfínicos para o controle da dor crônica não relacionada a câncer é controverso. Este estudo aferiu o alívio da dor e as mudanças nas atividades de 11 doentes com dor crônica não associada ao câncer, tratados pela infusão intratecal de fármacos morfínicos através de bombas implantáveis. A dor era neuropática em 5 doentes e miofascial em 6. A duração média da queixa álgica foi 5,3 anos. A média da intensidade da dor antes da infusão foi 8,6. Sete doentes apresentavam dor durante 6 ou mais horas por dia. Após o tratamento, a média de intensidade da dor reduziu-se para 3,9. Somente 1 doente manteve dor com duração superior a 6 horas. O tratamento melhorou o desempenho de 36,36% dos aspectos funcionais avaliados. O tempo médio de tratamento foi 19,6 meses. A infusão crônica de agentes morfínicos por via intratecal proporcionou alívio da dor, mas não melhorou a funcionalidade com a mesma magnitude.

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Bibliographic Details
Main Authors: PIMENTA,CIBELE ANDRUCIOLI DE MATTOS, TEIXEIRA,MANOEL JACOBSEN, CORREA,CLÁUDIO FERNANDES, MULLER,FABIANA S., GOES,FABRÍCIA C.G., MARCON,RAPHAEL M.
Format: Digital revista
Language:Portuguese
Published: Academia Brasileira de Neurologia - ABNEURO 1998
Online Access:http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-282X1998000300008
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