Hipoxia após traumatismos crânio-encefálicos graves
Após traumatismos crânio-encefálicos graves ocorre hipoxia cerebral, não apenas nas primeiras horas mas também durante vários dias da fase aguda. A saturação arterial de O2 é muitas vêzes normal, mas, com mais freqüência do que se supõe, existe anemia; como conseqüência do aumento da pressão intracraniana, da hipotensão arterial ou da alcalose respiratória, diminui o afluxo sangüíneo ao encéfalo, baixando a tensão do O2 celular, o que é demonstrado pela diminuição da tensão de O2 no sangue venoso provindo do encéfalo. Por isso, no tratamento da fase aguda pós-traumática deve-se, ao lado da normalização da pressão intracraniana, manter a pressão arterial, evitar a hiperventilação pulmonar mediante a administração de neuroplégicos e impedir a anemia mediante transfusões de sangue.
Main Authors: | , , |
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Format: | Digital revista |
Language: | Portuguese |
Published: |
Academia Brasileira de Neurologia - ABNEURO
1964
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Online Access: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-282X1964000300005 |
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