Condutas para reparação da cavidade anoftálmica no Brasil
OBJETIVOS: Avaliar as condutas mais utilizadas no tratamento da cavidade anoftálmica no Brasil, comparando-as com a realidade mundial. MÉTODOS: Estudo exploratório, usando questionário eletrônico enviado pela Internet para oftalmologistas membros da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica Ocular, Vias Lacrimais e Órbita - SBCPO. As respostas obtidas foram avaliadas por meio de análise de aderência, utilizando o teste do Qui-quadrado. RESULTADOS: Foram recebidos 75 questionários respondidos. Cinquenta e três por cento dos entrevistados tratam cavidade anoftálmica frequentemente e o implante de esfera de polimetilmatacrilato, de 18 mm de diâmetro, é o usado pelos entrevistados na maioria das cirurgias, sendo revestido principalmente com esclera (92%). Apenas sete entrevistados já utilizaram implante acoplado com prótese externa. Oitenta e dois por cento dos entrevistados usam a técnica do enxerto dermoadiposo. O acompanhamento destes pacientes é feito semestralmente pela maior parte dos entrevistados. CONCLUSÃO: O tratamento da cavidade anoftálmica no Brasil geralmente é feito usando a esfera de polimetilmetacrilato, de diâmetro 18 milímetros. Implantes acoplados dificilmente são usados.
Main Authors: | , , , |
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Format: | Digital revista |
Language: | Portuguese |
Published: |
Conselho Brasileiro de Oftalmologia
2012
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Online Access: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-27492012000600004 |
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