Espessura íntima-média carotídea como marcador de risco cardiovascular em pacientes com hipotireoidismo subclínico
O hipotireoidismo subclínico (HS) já foi associado a aumento do risco cardiovascular. Na avaliação desse risco, a medida da espessura íntima-média (EIM) carotídea por ultra-sonografia é capaz de detectar alterações iniciais da aterosclerose. O objetivo deste estudo foi avaliar a EIM carotídea em pacientes com HS e sua associação com um provável aumento do risco cardiovascular. Não foi encontrada diferença significativa nas medidas da EIM das pacientes com HS e das controles. Os resultados encontrados nos dois grupos estudados foram, respectivamente: 0,573 ± 0,070 mm vs. 0,576 ± 0,068 mm para as carótidas comuns (p= 0,904) e 0,602 ± 0,079 mm vs. 0,617 ± 0,102 mm para as bifurcações (p= 0,714). Mesmo após estratificação das pacientes de acordo com o TSH e com a presença ou não de auto-imunidade, a diferença entre os sub-grupos permaneceu sem significância estatística. As medidas da EIM nesses grupos nos sítios avaliados foram: TSH 4-8 mUI/L: 0,579 ± 0,070 mm e 0,586 ± 0,063 mm; TSH > 8 mUI/L: 0,569 ± 0,073 mm e 0,616 ± 0,091 mm; anti-TPO+: 0,585 ± 0,070 mm e 0,621 ± 0,085 mm; anti-TPO-: 0,554 ± 0,072 mm e 0,571 ± 0,066 mm. Também não houve diferença no lipidograma e nas dosagens de apoproteína B e de lipoproteína (a). Este fato sugere que o HS, quando leve, sem alterações metabólicas associadas, não promove aumento do risco cardiovascular.
Main Authors: | , , , , , , , , , , |
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Format: | Digital revista |
Language: | Portuguese |
Published: |
Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia
2007
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Online Access: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-27302007000300017 |
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