Intoxicação crônica por cobre em ovinos.

Existe normalmente uma ampla diferença entre níveis deficientes e níveis tóxicos de cobre para mamíferos. A ingestão continuada de cobre em níveis acima das exigências dietéticas dos animais conduz a um acumulo gradativo do elemento em vários tecidos, principalmente no fígado, e eventualmente a intoxicação por cobre. A capacidade de acumular cobre nos tecidos varia grandemente com as espécies animais e mesmo com as raças dentro de uma mesma espécie. Semelhantemente, a tolerância a intoxicação por cobre apresenta amplas variações com espécie animal e raça. Os ruminantes em geral e os ovinos em particular são bastante sensíveis a intoxicação por cobre. Outros fatores que influenciam a susceptibilidade do animal a níveis excessivos de cobre são a idade, níveis dietéticos de outros nutrientes, tais como cálcio, cádmio, chumbo, prata, zinco, ferro e molibdênio mais sulfato e ainda a eficiência do mecanismo homeostatico do animal. As exigências de cobre para bovinos e ovinos são aproximadamente as mesmas e estão em torno de 5 ppm do elemento na matéria seca da dieta. A grande diferença entre as duas espécies reside nos níveis de tolerância, que são de aproximadamente 100 ppm para bovinos e 20 ppm para ovinos. Uma ingestão diária de 9mg de cobre e considerado um nível seguro para ovinos.

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Bibliographic Details
Main Authors: ROSA, I. V., GOMES, R. F.
Other Authors: EMBRAPA. Centro Nacional de Pesquisa de Gado de Corte (Campo Grande, MS).
Format: Folhetos biblioteca
Language:pt_BR
por
Published: 1982
Subjects:Bovino, Cobre, Intoxicação, Mineral, Ovino,
Online Access:http://www.infoteca.cnptia.embrapa.br/infoteca/handle/doc/321838
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