Mídia, espetáculo e grotesco.
Interessa-nos aqui a função antitética do grotesco frente à representação clássica, que tem dado margem a que os efeitos de desarticulação e dispersão das formas possam ser relacionados à narrativa carnavalesca ou burlesca, não apenas na literatura, mas também no cinema, na televisão e, às vezes, na própria experiência vivida. Isto é possível porque, a partir do século XVII, o substantivo “grotesco” foi progressivamente transformando-se num qualificativo que encontrou lugar no campo semântico do ridículo, do caricatural ou do paródico. Hoje, o grotesco é a estratégia estética para a captação de públicos periféricos na televisão terceiro-mundista. Graças a este recurso, constituíram-se redes nacionais de televisão até hoje poderosas em termos de audiência.
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Format: | article biblioteca |
Language: | prt |
Published: |
Quito, Ecuador : CIESPAL
2017-01-17T01:17:47Z
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Subjects: | COMUNICAÇÃO, PARÓDIA, RIDÍCULO, ESTÉTICA, TELEVISÃO, AUDIÊNCIA, COMMUNICATION, PARODY, RIDICULOUS, AESTHETICS, TV, AUDIENC, COMUNICACIÓN, PARODIA, TELEVISIÓN, AUDIENCIA, |
Online Access: | http://hdl.handle.net/10469/10239 |
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