Influence of urbanization on vertical zonation of benthic communities in sandstone reefs of Pernambuco, Brazil
O crescente grau de urbanização da costa brasileira, sobretudo na região Nordeste, promove vários impactos nas comunidades marinhas. Esses impactos influenciam diretamente os organismos que habitam a região entremarés dos recifes costeiros. Este estudo descreve as respostas das comunidades bentônicas a diferentes graus urbanização em cinco recifes de arenito da costa nordeste do Brasil. Foram estudadas três zonas verticais: inferior, médio e superior da região entremarés em três níveis de urbanização: Não Urbanizado, Processo de Urbanização e Urbanização Consolidada. Para a análise dos dados foram utilizadas análises univariadas (ANOVA) e multivariadas (PCO e PERMDISP) considerando os descritores riqueza de táxons (S), diversidade (H’ – Shannon), dominância (1-λ, Gini – Simpson), frequência relativa dos táxons (TAX) e os grupos morfofuncionais (GMF). A zona média foi diferente dos outros dois níveis para os três descritores (Diversidade, Número de espécies e Dominância), e a que apresentou maior diversidade e riqueza. Porém, para esses descritores o gradiente de urbanização não teve influência sobre as comunidades. Quando comparada a comunidade como um todo foram notadas diferenças nas comunidades tanto no que se refere a urbanização quanto a zonação vertical, e a interação entre os dois fatores. A alta abundância de Chondracanthus acicularis, Ulva e Bryopsis foram capazes de simplificar a comunidade desfazendo o padrão de zonação nas áreas com urbanização consolidada. Uma vez que a urbanização aumenta os impactos na região costeira, podendo diminuir ou romper padrões como a zonação vertical e suas interações ecológicas, fica clara a importância desse tipo de estudo no monitoramento para manutenção da biodiversidade e dos serviços ecológicos.
Main Authors: | , , , , , |
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Format: | Journal Contribution biblioteca |
Language: | Spanish / Castilian |
Published: |
2016
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Subjects: | biodiversidade, grupos morfofuncionais, impactos antrópicos, macroalgas, distribuição vertical, |
Online Access: | http://hdl.handle.net/1834/12934 |
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